Portugueses vão passar a receber o Cartão de Cidadão em casa pelo correio
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- Publicado em 25-09-2020
- Escrito por Contas e Amigos
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Os Cartões de Cidadão vão passar a poder ser entregues pelo correio. Documentos também passam a poder ser levantados nos espaços de cidadão.
Há hoje 350 mil Cartões de Cidadão por entregar, tendo o Governo decidido escoar esses documentos através de duas novas vias: os CTT e os espaços de cidadão. O objetivo é que todos estes cartões sejam entregues até ao final do ano, indicaram a ministra da Justiça e a ministra da Administração Pública, esta sexta-feira.
Nos últimos meses, indicou Francisca Van Dunem, foi possível normalizar o fluxo dos pedidos de Cartão de Cidadão — nomeadamente, com a nova funcionalidade de renovação do documento por SMS ou email –, mas o fluxo de entregas “complicou-se”. “Temos cerca de 350 mil cartões pendentes para entrega, dos quais 100 mil têm o agendamento já marcado até ao dia 31 de outubro de 2020″, avançou a mesma governante, que sublinhou que o Executivo quer resolver todas estas pendências acumuladas até ao final do ano.
Para concretizar esse objetivo, o Executivo decidiu abrir duas novas vias de entrega dos Cartões de Cidadão: através dos CTT e por levantamento em alguns espaços do cidadão.
O envio do Cartão de Cidadão pelos correios abrangerá os portugueses maiores de 18 anos, sem agendamento até 31 de outubro. Começarão por ser entregues 100 mil dos cartões que estão pendentes, indicou a secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso.
A responsável explicou ainda que estes portugueses receberão um SMS a indicar essa opção de entrega, tendo depois 48 horas para a aceitar ou rejeitar. Se nada responderem, assume-se que aceitaram o envio por correio, que será feito através de correio registado, sendo possível acompanhar online o percurso através de um código enviado pelos CTT. O documento só poderá ser entregue ao próprio cidadão, mediante apresentação de um outro documento de identificação com fotografia.
Haverá, além disso, a hipótese de mudar a morada de entrega para outra que não a que está indicada no Cartão de Cidadão, de modo a facilitar o processo. E se o envio não for concluído com sucesso, o documento será devolvido à conservatória. Esta nova opção de “levantamento” do Cartão de Cidadão não implicará custos adicionais para os cidadãos.
Esta medida já foi testada em Oeiras — região “extraordinariamente congestionada” (havia sete mil cartões para entregar) — e será estendida a partir da próxima semana a todo o país, “em vagas”. “Vamos começar a preencher todas aquelas áreas onde nós, neste momento, temos maior fluxo de entregas de cartões. A partir da próxima semana, vai-se espalhando de Norte a Sul”, assegurou a secretária de Estado da Justiça.
Também foi anunciado esta sexta-feira que já há 38 espaços do cidadão onde é possível levantar os documentos em causa, sendo expectável que esse número suba para mais de 100 nas próximas semanas, adiantou o Governo. Qualquer autarquia poderá requerer e aderir a este novo serviço. “Para o futuro, [tal] vai descongestionar em muito este processo“, defendeu a ministra da Administração Pública.
No total, o Governo estima que sairão dos cofres públicos 120 mil euros para concretizar estas medidas, que pretendem facilitar a entrega dos Cartões de Cidadão.
(in ECO)
Sócios-gerentes e recibos verdes podem pedir apoios retroativos a partir de hoje
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- Publicado em 23-09-2020
- Escrito por Contas e Amigos
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Começa esta quarta-feira o período extraordinário de candidaturas aos apoios destinados aos sócios-gerentes e trabalhadores independentes mais afetados pela pandemia.
Os sócios-gerentes e os trabalhadores independentes que não tenham conseguido pedir, nos últimos meses, à Segurança Social os apoios preparados em resposta à pandemia de coronavírus podem fazê-lo a partir desta quarta-feira e até ao próximo dia 30. Em causa estão ajudas entre 219,4 euros e 635 euros.
Os formulários eletrónicos para o fim em questão estarão disponíveis na Segurança Social Direta entre os dias 23 e 30 de setembro, referindo-se não só ao apoio à redução da atividade — desenhado para os trabalhadores independentes com, pelo menos, três meses consecutivos de descontos ou seis meses interpolados de descontos nos últimos 12 meses, bem como para os sócios-gerentes –, mas também à medida extraordinária de incentivo à atividade profissional — destinada aos trabalhadores independentes que não tenham feitas contribuições sociais suficientes.
“Este período excecional de candidaturas destina-se a possibilitar o acesso a estes apoios extraordinários aos trabalhadores independentes e / ou membros de órgãos estatutários que, afetados na sua atividade económica pelos efeitos da pandemia Covid-19 nos períodos anteriores, não conseguiram submeter os respetivos processos, ou não reuniam requisitos para a submissão das respetivas candidaturas”, explica a Segurança Social.
Em causa estão, por exemplo, os sócios-gerentes com faturação acima dos 80 mil euros. Até à entrada em vigor do Orçamento Suplementar, este portugueses não tinham direito a qualquer apoio, já que a ajuda prevista só abrangia os sócios-gerentes com níveis de faturação inferiores ao referido.
Esse teto acabou, contudo, por ser eliminado e o apoio alargado a todos os sócios-gerentes de micro e pequenas empresas, aos empresários em nome individual e aos membros dos órgãos estatutários independentemente do seu volume de faturação.
Em agosto, os sócios-gerentes com faturação acima dos 80 mil euros já puderem pedir o apoio, tendo a Segurança Social garantido que em setembro poderiam requerer a ajuda relativa aos meses anteriores — a eliminação do teto de faturação determinada pelo Orçamento Suplementar tem efeitos a 13 de março –, o que se concretiza agora.
Este período extraordinário de candidaturas tem, além disso, como destinatários os trabalhadores independentes que acumulem funções como trabalhadores dependentes, recebendo menos de 438,81 euros dessa segunda atividade. Até agosto, os apoios estavam reservados para os portugueses que exercessem funções em exclusivo como “recibos verdes”, mas essa condição acabou por ser retirada.
Neste caso, a mudança tem efeitos retroativos a 3 de maio, pelo que os trabalhadores independentes nesta situação podem agora pedir os apoios relativos a maio, junho e julho.
Tudo somado, estão em causa apoios que variam entre 219,4 euros e 635 euros.
(in ECO)
Cinco sinais que deve procurar um novo emprego
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- Publicado em 22-09-2020
- Escrito por Contas e Amigos
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O mercado de trabalho mudou drasticamente nos últimos 20 anos. O emprego para a toda a vida deixou de ser regra e passou a ser excepção.
É provável que mude de emprego várias vezes ao longo da vida, pois procura diferentes desafios ou um salário melhor. Mesmo se não pensa mudar de trabalho, há alguns sinais que deve ter em conta de que a sua situação profissional poderia estar melhor. Há alturas em que deve ler estes sinais e mudar para melhorar a sua experiência.
Cinco sinais que dizem que deve procurar um novo emprego:
1. Ir para o emprego é um factor de stress e de ansiedade
Acorda todos os dias cansado, sem motivação para sair da cama e de mau humor, este é o primeiro sinal de que alguma coisa não está bem com o seu emprego. Se ir para o trabalho depois do fim de semana lhe causa ansiedade e dificuldades em dormir, é sinal que está na altura de procurar um novo desafio profissional.
2. Não sente que o seu trabalho é valorizado e reconhecido
Tudo o que faz é posto em causa? O seu empenho nas tarefas começa a ser constantemente questionado sem justificações válidas? Então chegou a hora de encontrar um novo desafio. Sentir que se tem responsabilidades, que o seu trabalho é essencial para o funcionamento da empresa é um dos aspecto básicos para a realização profissional. Quando um colaborador se começa a sentir dispensável isso irá afectar directamente a sua motivação. Num efeito bola de neve, pode fazer com que comece a repudiar o seu trabalho.
3. Não tem quaisquer perspectivas de evolução na carreira e o seu salário não corresponde às suas funções
Já fez tudo à espera da promoção prometida. Cumpriu os objectivos propostos, apresentou ideias, sugeriu estratégias, dedicou-se a 100% à sua empresa em altura críticas com vista a subir na carreira, mas no final tudo ficou igual? Este é um indicador de que precisa de mudar. Um trabalhador procura mais responsabilidades e recompensas justas pela sua dedicação para que se possa sentir realizado.
Ora se a progressão é sempre travada, seja por falta de dinheiro, pelos seus superiores se sentirem ameaçados, ou não partilharem a mesma visão para o futuro, está na hora de encontrar novos desafios profissionais. Isto a par de um salário que não corresponde às suas funções e que não é actualizado há demasiado tempo, onde as perspectivas de aumento são nulas, são indicadores de que não vale a pena continuar.
4. O seu chefe não conhece limites
Muitas vezes estabelecer limites de razoabilidade num trabalho novo é difícil, e quando se torna imperativo fazê-lo já pode ser tarde mais. Se tem um chefe que liga fora de horas, que não é compreensivo com as suas necessidades extra trabalho, que lhe dá trabalho sem fim impossível de fazer nas oito horas é sinal de que não está a ser respeitado pela hierarquia. Quando a hierarquia não respeita os colaboradores, é altura de explorar outras oportunidades, afinal um emprego não deve ser uma extensão do empregado, deve ser sim, um complemento motivador e gerador de felicidade.
5. Não consegue equilibrar a sua vida profissional com a vida familiar
Está em casa, em família, sempre a pensar no trabalho, ou a fazer tarefas para o seu trabalho. Se não consegue nunca sair a horas, e quando sai o seu telefone não pára de tocar, se não consegue desligar-se e se não existe compreensão nem flexibilidade no trabalho em prol da sua família, este é um sinal de alerta.
Isto aliado à falta de espírito de equipa, ao sentimento de isolamento perante os seus colegas e à falta de identificação com a cultura da empresa, mostra que está na altura de começar a olhar para novas oportunidades.
Não deixe que o trabalho se apodere da sua vida e da sua felicidade. Tenha sempre o seu currículo em dia. Esteja atento às necessidades do mercado de trabalho, pois a sua oportunidade para ser feliz e reconhecido no trabalho pode estar mais perto do que pensa.
(in Human Resources)